I will catch you if you fall - 4º capítulo

[...] Tomei um banho demorado, depois me enrolei na toalha, indo até o closet, escolhendo essa roupa:

e vestindo. Fui até a penteadeira, prendi o cabelo assim:

E fiz essa maquiagem bem simples:

Passei perfume, me olhei pela última vez no espelho e desci.

- Deus tarda mas não falha! - disse Justin ao me ver, sorrindo - Pelo menos valeu a pena. Bonita.

- Idiota, nem demorei. Mas obrigada.

- Mel, eu quase morri de esperar.

- Exagerado. 

Ele riu.

- Vamos? - perguntou

- Vamos

Ele se levantou, me olhando.

- Não vi sua mãe - ele comentou quando estávamos no carro

- Está trabalhando - crispei a testa

- Ah

Fomos conversando até chegar no cinema. 

- Que filme quer assistir? - perguntou-me ele quando estávamos olhando os cartazes

- Hmmm, pode ser [nome de um filme que você goste]?

- Claro, era exatamente esse que eu queria ver.

Compramos os ingressos e entramos na sala.

Foi estranho. Durante o filme, Justin me olhava, e parecia prestar atenção em mim. E o mais estranho; eu queria olhá-lo. Parecia que tinha algum imã no rosto dele, me prendendo.

O filme acabou, e nós nos olhamos.

- Está com fome? - ele me perguntou enquanto saíamos da sala de cinema.

- Não muito

- Vamos no McDonald's?

Eu sorri

- Vamos

Chegamos, fizemos nossos pedidos e nos sentimentos. Ficamos conversando enquanto comíamos, e de repente passou pela minha cabeça o modo como as pessoas deviam ver Justin e eu ali... como um casal, provavelmente. Dei de ombros. Que pensamento mais ridículo.

- O que foi mô? - Justin perguntou, me olhando.

Mô? Como assim mô? Ele nunca tinha me chamado assim.

- Não é nada, só estava pensando aqui. - respondi

Continuamos conversando, e, do nada, Justin colocou a mão dele sobre a minha. Mas tirou, de imediato.

Fomos embora, e ele me deixou em casa.

Assim que subi para meu quarto, olhei a hora (eram 16:35) e pensei no quanto Justin fazia eu me sentir melhor. Ele era o melhor amigo que eu podia ter, sem sombra de dúvidas.

Olhei meu celular; haviam 56 chamadas perdidas. De David, claro.

Respirei fundo, e liguei para ele.

- Resolveu lembrar da minha existência? - ele atendeu

- Sem drama

- E seu amigiuinho? Dormiu lá, né? É lindo isso Melanie Stryder. Devem ter brincado de casinha...

- CHEGA DAVID! CHEGA! ELE É MEU MELHOR AMIGO PORRA, ENTENDE ISSO DE UMA VEZ! NÓS NÃO FIZEMOS NADA, NADA, ENTENDEU? ME RESPEITE! E VOCÊ PODE FAZER O FAVOR DE VIR AQUI, AGORA? PRECISO FALAR COM VOCÊ E NÃO PODE SER POR TELEFONE.

- Estou indo - disse com uma voz furiosa, e desligou.

5 minutos depois, ouvi uma buzina, e desci.

Ele saiu do carro, batendo a porta, a expressão exalando ódio.

- O que é? - perguntou, a voz cortante como uma lâmina

- Não posso te dizer isso de uma maneira delicada, então... acabou - eu tirei a aliança do dedo, a colocando contra seu peito - não tem mais eu e você. Não tem mais nós. Acabou, e dessa vez é sério. Não tem mais volta.

[...]

Continuo com 5 comentários! Digam-me o que estão achando :3, beijos.