sexta-feira, 12 de outubro de 2012

I will catch you if you fall - 3º capítulo

[...] - Não foi incômodo bebê - ele afagou meu rosto - fome?
- Aham
- Vamos então - disse, levantando-se e pegando na minha mão. Onde os dedos dele tocavam parecia que deixavam minha pele mais quente. Crispei a testa. Que estranho.
- Vamos... - murmurei, levantando-me
- O que foi? - ele ergueu as sombrancelhas enquanto andávamos
- Nada... porque?
- É só que você pareciaestranha - ele deu de ombros
- Ah
Chegamos à sala de jantar, e eu olhei a mesa.
Ele passou na minha frente, puxando a cadeira para eu sentar. Depois sentou-se na cadeira mais próxima à minha. 
- Sirva-se - ele sorriu
Sorri em resposta, automaticamente. Isso também foi estranho.
- Vai para a escola amanhã? - ele me perguntou enquanto comíamos
- Infelizmente... e você?
- Também... ei, posso testar uma coisa?
- Depende... o que é?
- Isso - ele sujou o dedo de chocolate, e depois passou a ponta do meu nariz
- Justin! Seu retardado! Você não podia ter feito isso. - sujei o nariz dele também
- Acho melhor você correr... - ele ameaçou, levantando-se.
Levantei também, e corri. Ele correu atrás de mim, mas não conseguiu me alcançar. Acabei na sala de estar, escondida, pensando que ele não ia me encontrar. Mas encontrou; rindo, e me pôs contra a parede.
- Rá, peguei você - ele me disse, derrubando-me no chão e me prendendo. Bati nele de brincadeira, tentando me livrar do seu aperto de ferro. 
- Sabe que não vai conseguir sair daqui... você é pequena, sou mais forte que você.
Eu o olhei.
- Ah é?
- É - ele riu
Comecei a fazer cosquinhas nele, e ele me soltou. Saí correndo de novo, e ele me seguiu.
- Vou pegar você! - gritou
- Não vai não! - respondi, olhando para ele e mostrando a língua.
Mas ele me alcançou, derrubando-me no chão de novo e fazendo cosquinhas
- Tem certeza?
- Justin... para - eu conseguir dizer aos risos
- Então diz assim "Justin, eu te amo, e você é meu melhor amigo"
- Justin... eu... te... amo... e... você... é... meu... melhor... amigo
Ele parou as cosquinhas. Bati nele.
- Você quase me matou de rir seu idiota!
Ele riu
- Bobona
- Chato
- Baixinha
- Troxa
- Irritante
- Feio
Ele riu.
- Me ame menos
- E quem disse que eu te amo?
- Você, há segundos atrás
- Porque você me obrigou
- Então você não me ama? 
Eu ri
- Amo, seu bobo
Ele me abraçou de repente, inspirando meu cheiro.
Uns 2 minutos depois me soltou, sorrindo
- Você tem cheiro de morango - comentou
- Ah, para! É sério isso?
- Claro - ele riu - ei, quer assistir um filme? Nós podíamos ir no cinema...
- Ótima idéia... mas vou ter que passar em casa para trocar de roupa.
- Tudo bem, eu espero... vamos, então?
- Vamos
Ele me levantou do chão e pegou minha mão, conduzindo-me. Logo estávamos no carro.
- Escolha o que quiser - disse ele, apontando para o compartimento de CD's. Escolhi um e coloquei.
Fomos conversando - ele me fazendo rir, como sempre - até chegar na minha casa.
- Vai entrar, né? - perguntei
- Pode ser...
Descemos do carro e entramos. Estava vazio. Deixei ele na sala de estar.
Quando subi para meu quarto, havia um bilhete em cima da cama.
"Mel...", escrevera minha mãe. " Tive que sair para gravar uma cena extra para o filme. Se quiser, peça comida; dispensei a empregada. Volto por volta das 20:30. Beijos, amo você"
Revirei os olhos. Minha mãe trabalhando, que novidade.
Larguei o bilhete, e fui em direção ao banheiro.
"Tomei um banho demorado, depois me enrolei na toalha [...]

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9 comentários:

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