I will catch you if you fall - 34º capítulo

"Eu gosto como seu olhos complementam seu cabelo." - Love Me Like You Do, Justin Bieber

Depois de me arrumarem por completa e me deixarem parecendo uma boneca de porcelana, Christopher, Katy e Carly foram embora, cheio de sorrisos, como se tivessem acabado de tocar na pessoa mais especial do mundo. Eu não entendi.

Bom, eu estava pronta. E sabia que devia me sentir bonita, mas não conseguia. Meu rosto estava impecável - graças as centenas de produtos que usaram nele - e meu cabelo também. Mas me parecia exagerado demais.

Justin me dissera que a premiação seria 22:22, já eram 17:30. Resumindo, eu precisava me arrumar.

Antes que eu pudesse me mexer, a porta se abriu. Justin e Alfredo entraram, rindo que nem duas crianças. Justin estava suado e passava uma toalha na testa.

O riso deles parou ao me olharem. Eles me encararam e abriram a boca lentamente. Eu estralei os dedos na frente de suas faces duas vezes, dizendo:

- Ei, ei! Terra chamando!

Alfredo recompôs sua expressão, porém Justin continuou boquiaberta. Depois de alguns segundos, pareceu voltar à si mesmo.

- Amor... você... está... hã... - ele lutou com as palavras - Linda - disse ele, levantando uma sobrancelha.

- Hã, obrigada.

- Tenho que concordar - murmurou Alfredo.

Eu ri.

- Obrigada.

- Amor, acho melhor você ir se vestir, porque já está quase na hora e você demora...

- Estou indo, e eu não demoro - falei, mostrando a língua para ele.

Ele revirou os olhos.

- Demora assim.

- Bom, vou me arrumar também - disse Fredo.

- Você vai? - perguntei.

- Claro, alguém tem que fazer companhia para a chata aí quando o mestre for se apresentar.

- Idiota, chato é você.

- Mas você me ama.

- Só um pouquinho.

Ele revirou os olhos e saiu. Justin me olhou.

- Já falei que você está linda?

- Já, bobo.

- Todos vão babar em você hoje e ver como a minha namorada é linda.

- Exagerado, vai ter um monte de mulheres bonitas lá...

- E nenhuma chega aos seus pés.

- Você é idiota e mentiroso.

- Mentiroso não, idiota talvez.

Ele continuava secando a testa com aquela toalha e aquilo era extremamente sexy. Mordi os lábios e ele percebeu.

- Que foi, sou sexy demais para você? - perguntou ele, rindo maliciosamente.

- Sempre foi - falei, automaticamente, e depois me arrependi por confessar.

- Você é sexy demais também, sendo assim, combinamos.

- Idiota. - Eu ri, me levantando e indo em direção ao quarto. 

Justin me puxou, a mão na minha cintura, e começou a morder a ponta da minha orelha. Depois, roçou a ponta do nariz na minha clavícula, fazendo eu me arrepiar.

- Gosta disso? - perguntou.

- Tirando a parte que eu fico louca, sim.

- Então eu te deixo louca?

- Mais do que devia.

Ele riu e me soltou. Enquanto eu andava, deu um tapa no meu bumbum.

- JUSTIN!

- Desculpa, eu sempre tive vontade de fazer isso.

- Idiota. - Eu ri e entrei no quarto. Justin veio atrás, pegou algumas coisas dentro de sua mala e foi para o banheiro. 

Procurei minha roupa, e me vesti rapidamente. Depois, sentei em frente à penteadeira que havia ali e retoquei o batom. Acabei assim:

E fui para a sala. Liguei a tv, porém não assisti nada, os sons vindos de lá eram só vozes de fundo. Na verdade eu estava preocupada com o que estava prestes à acontecer. Por que o Justin tinha que fazer isso comigo? Ele era um idiota, as fãs dele me odiavam e ele ainda fazia esse tipo de coisa. Merda.

Poucos minutos depois, a porta do quarto se abriu, e minha boca também.

Justin estava exatamente assim, lindo demais para ser real. Ele provavelmente teria feito uma brincadeira sobre a minha expressão, mas também ficou abismado demais, me olhando. Nós ficamos nos encarando como idiotas por alguns segundos.

- Você está linda - falou ele, quebrando o silêncio.

- Você está mais...

Ele riu e pegou minha mão, levantando-me, e depois me girou para analisar-me melhor. Eu ri.

- É, acho que eu sou um cara de sorte - murmurou ele enquanto pegava na minha cintura e me puxava para ele, olhando em meus olhos.

- Eu também acho que tenho muita sorte.

- Tem mesmo. - Ele riu.

- Idiota. - Revirei os olhos.

Ele me deu um selinho.

- Vamos? - perguntou.

- Vamos.

Pegamos o elevador, e logo na frente do hotel havia um carro luxuoso nos esperando. Ainda havia fãs lá. 

- Amor... - disse Justin, me encarando, quando já estávamos dentro do carro.

- Oi?

- Você está muito, muito linda.

Eu sorri.

- Obrigada.

Ele continuou me encarando. Eu abaixei a cabeça, com vergonha.

- Para - murmurei.

- Com o quê?

- Para de me olhar assim, eu fico sem graça.

- Você é linda, com ou sem graça.

- E você é muito bobo.

- Me explica.

- O quê?

- Me explica porque eu não tenho vontade de parar de te olhar, me explica porque eu quero meus lábios nos seus o tempo todo, me explica porque eu me perco nos seus olhos, me explica porque eu te amo tanto... sei lá, só me explica.

- Primeiro me explica porque eu me sinto do mesmo jeito.

Ele sorriu e colocou a mão na minha nuca, beijando-me.

- Adeus batom - murmurou ele.

- Por você vale a pena.

Ele sorriu e então me beijou de novo, me tirando o fôlego. Depois eu apoiei minha cabeça em seu ombro.

- Eu gostei do que você postou no Instagram.

Eu sorri.

- Não sabia que você me stalkeava.

Ele riu.

- Não stalkeio, mas vi a foto que você postou. É bom saber que você gosta delas.

- Elas são amáveis, quando não estão me ameaçando de morte.

- Idiota.

- QUE?

- Apenas retribuindo o apelido pelo qual você me chama 24hrs por dia.

- Idiota. - Revirei os olhos. Ele riu.

- Tá vendo?

- É mania.

- Não é mania, é bullyng.

- Idiota.

- Desafio você há ficar uma semana sem me chamar de idiota.

- Isso é impossível!

- Eu sei, vai ser divertido.

- Tá bom, eu vou conseguir.

- Não vai, não.

- Idi... - comecei, mas parei ao perceber o que estava dizendo. Ele gargalhou. - Você não vai me pegar.

- Veremos isso hoje à noite.

Bati nele.

- Bobão! Eu não estava falando no sentido literal.

O carro parou. Justin me olhou maliciosamente.

- Pronta?

- Não - falei, minhas mãos suando frio.

- Calma.

- Não tem como!

Ele riu.

- Claro que tem. Vem comigo - disse ele, pegando minha mão. Eu respirei fundo, e fui com ele.

Centenas de pessoas. Gritaria. Lágrimas. Emoção. Foi com isso que me deparei ao sair daquele carro. As grades impediam as pessoas de tocar Justin, mas elas pareciam dispostas a pulá-las a qualquer momento.

Enquanto andávamos, Justin pegou nas mãos das fãs que ali estavam. Sua mãe esquerda continuava entrelaçada na minha, e chegamos ao Red Carpet. Estava mais agradável lá, vários fotógrafos e eu podia ver pessoas entrevistando famosos em alguns cantos. 

Foram só alguns segundos. Nós posamos para as câmeras, sorrindo. Justin colocou sua mão em minha cintura, e eu tenho a leve impressão de que fiquei vermelha com isso. E, para piorar, ele me encarou sorrindo na frente de todos, o que me fez ficar com vergonha e enterrar a cabeça em seu ombro como eu sempre faço quando estamos sozinhos.

[...]

Estávamos sentados agora, vendo a categoria Cantora Favorita de Pop/Rock ser anunciada. A ganhadora foi Katy Perry. Ela subiu toda meiga no palco, gente, ela era mais linda ainda pessoalmente. 

Prestei atenção em tudo, eu realmente estava me divertindo com aquilo. Não era tão ruim assim, afinal.

Justin ganhou 3 categorias, eu fiquei tão orgulhosa dele. Ele agradeceu às fãs e sua família, e ver aquele sorriso não tinha preço. Depois que voltou ao seu lugar, avisou que ia se arrumar para a apresentação. Alfredo ficou comigo enquanto isso.

Uns 50 minutos depois, as categorias acabaram, então Justin entrou no palco, literalmente cantando e encantando. Eu não sabia que ele dançava tanto. 

Assim que a apresentação acabou e todos bateram palmas, Alfredo levantou e estendeu a mão para mim, eu a peguei, levantando-me e me guiou para eu não sei onde. Depois ele soltou minha mão e concluí que estávamos indo para o camarim de Justin. Alfredo bateu três vezes na porta e ela se abriu.

- Amor! - exclamou Justin ao me ver, me puxando pela cintura e me dando um selinho.

- Bleh, eu só vim deixar ela. - Alfredo riu. - Vou indo, não gosto de segurar vela.

- Idiota. - Eu ri, e ele me abraçou e depois abraçou Justin.

- Você foi incrível, cara. A melhor apresentação que já vi.

- Obrigada - Justin agradeceu, parecia orgulhoso de si mesmo.

- Tchau, vejo vocês depois.

- Tchau - Justin e eu murmuramos ao mesmo tempo. Alfredo sorriu e se foi, fechando a porta. 

Justin me puxou, beijando-me. 

- Eu estou tão orgulhosa de você! Foi incrível, parabéns. 

- Obrigada, eu fiz tudo pensando em você.

- Mentiroso. - Eu ri.

- É sério. Eu recebi um monte de mensagens no twitter dizendo que você é a garota mais linda do mundo e que somos o casal perfeito, está vendo? Eu disse, elas só precisam se acostumar.

- Estou começando a achar que você tem razão em quase tudo.

- Tenho mesmo. 

- Convencido.

- Acho que está na hora de irmos embora.

- É, eu também acho. 

Ele me deu vários selinhos seguidos, e depois olhou nos meus olhos.

- Obrigada por ter vindo.

- Não há de quê.

Ele me beijou. Eu sorri e ele pegou em minha mão, entrelaçando seus dedos nos meus. Depois beijou minha testa e me guiou para fora dali. 

[...]

Estávamos no hotel agora, deitados no sofá comendo pipoca e assistindo um filme qualquer na televisão. A verdade é que eu não prestava atenção no filme. Passamos a maior parte do tempo mimando um ao outro, como eu disse, estava ficando mal acostumada.

- Até agora você não me chamou de idiota - observou ele.

- Nem vou, obrigado por me lembrar.

- Merda, eu sou um idiota.

- Eu sei.

Ele riu.

- Sabe, eu estava pensando... - disse ele, me olhando e mordendo os lábios.

- No que? - o olhei maliciosamente.

- Eu, você, aqui, sozinhos...

- Isso é interessante - murmurei, enquanto ele se aproximava de mim sorrindo, e me beijando. Fomos nos levantando e ele me foi me empurrando delicadamente para o quarto enquanto me beijava, e acabamos na cama.

Você sabe como isso terminou.

[...]

A viagem foi incrível, ele me levou para todos os lugares que eu nunca imaginei que existia. Disney foi o meu lugar preferido, era tudo tão mágico. Estávamos no carro voltando para casa agora, e Justin dormia no meu colo. Eu observava seu rosto de anjo em silêncio, acariciando seus cabelos. Ele era tão lindo, eu não sei como não percebi que ele gostava de mim antes. Eu era cega? Eu desperdicei muito tempo, se bem que eu não contava como desperdício nossa amizade, afinal foi uma das melhores coisas que já me aconteceu.

Olhando sua face e sentindo meu coração batendo acelerado no peito, eu só tinha certeza de uma coisa: eu o amava. Ontem, hoje, amanhã e para sempre, aquele garoto nunca sairia de mim. Eu sabia que não conseguiria viver sem ele mais. 

Ele se mexeu, inquieto, e eu beijei seus cabelos e murmurei:

- Eu estou aqui.

Ele deu um sorriso fraco e voltou à ficar imóvel, enquanto eu continuava admirando cada detalhe dele.

[...]

7 meses se passaram.

Eu estava feliz. Feliz de verdade. Justin fazia eu me sentir amada, ele era o melhor namorado do mundo, e eu agradecia há Deus todos os dias por tê-lo colocado em minha vida.

Phe e ele de detestavam, porém tentavam ser sociáveis um com o outro para não me deixar triste.

Niall... bom, nós tentávamos ser amigos, mas não dava muito certo. Não por minha causa, por causa dele. Eu sabia que ele ainda sentia algo por mim e isso me deixava desconfortável.

David e Lucy? Boa pergunta. Eles sumiram, durante esses 7 meses não tive notícia nenhuma dos dois. Isso era até bom, comparado ao fato de eles serem duas pessoas indesejáveis na minha vida.

Eu dirigia para a casa de Justin agora. Eu não sabia o que ele tinha para me olhar, mas sabia que era importante; sua voz estava tensa no telefone. Eu odiava esse clima de suspense.

- Amor? - murmurei quando cheguei na sala de estar. Ele estava sentado no sofá, tenso, e parecia perdido em pensamentos.

Ele me olhou com um olhar torturado, e eu não sabia porquê, mas aquilo fez meu coração estremecer dentro do peito.

- Ah, oi.

- Você está bem? - perguntei enquanto me sentava ao lado dele e pegava sua mão. Ela estava fria como gelo.

Ele não respondeu, apenas me puxou num beijo. 

Esse beijo me assustou. Havia tensão demais, foi muito brusca a pressão de seus lábios nos meus - como se ele estivesse com medo de termos pouco tempo para nós dois. (peguei esse trecho do livro Eclipse)

Pensar nisso me fez estremecer.

- Mel... - começou ele, o olhar torturado assim como o rosto.

- O que foi?

- Não podemos mais ficar... juntos. - Ele abaixou a cabeça.

Meninas, me desculpem, me desculpem mesmo. Primeiramente por ficar tanto tempo sem postar, mas eu tenho uma justificativa: eu estava votando no PCA, estava me dedicando como fã para ver o Justin sorrir... infelizmente não ganhamos, mas eu não me arrependo. Sim, puta sacanagem o que o PCA fez, revolta eterna, apesar de os Twihards terem ganhado como movie fans ter me deixado muito orgulhosa <3.

Bom, segundo porque o capítulo não ficou como eu esperava, eu queria contar tudo, cada mínimo detalhe, mas eu não consegui, minha mente não funcionou para isso, enfim.

Não se preocupem que já tenho os 2 próximos capítulos prontos, é só vocês comentarem e eu posto.

E mais uma vez cá estou eu, reclamando porque vocês não comentam mais. É tão difícil? Me contem, dói? Sempre que eu leio uma fanfic eu comento e estou viva até hoje, viu que legal? Vocês deviam fazer o mesmo, afinal é isso que me motiva a continuar. Os próximos capítulos estão bons, bons de verdade, grandes e mais detalhados, se vocês querem vê-los logo COMENTEM, por favor ):

Continuo com 55 comentários, me digam o que acharam, onde riram, o que acharam fofo e etc, eu amo comentários assim.

Qualquer dúvida venham no meu ask, e se quiserem que eu divulgue seu blog fale por lá, por comentários eu sempre esqueço...

Divulgando:

http://imaginebelieber-purple.blogspot.com.br/

http://swaggforyou.blogspot.com.br/

Beijos, amo vocês e comentem muito! <3