I will catch you if you fall - 28º capítulo

 "Você nunca irá se amar com metade da intensidade com que eu amo você." - Little Things, One Direction 

(/\ desmaiem comigo)

- Você vai comigo.

Gelei.

- Está brincando comigo, né?

- Não. - Ele disse, prestando atenção na rua pela qual dirigia enquanto sorria maliciosamente. Isso era estranho, até porque ele sempre foi um motorista meio irresponsável. Eu tinha medo de andar de carro com ele na maioria das vezes.

- Você enlouqueceu, Justin?

- Por que?

- Eu não quero fazer isso...

- Por que? - ele insistiu.

- Ah, sei lá, só não quero.

- Poxa, pensa um pouco pelo menos.

- Qual é a premiação?

- American Music Awards.

Franzi os lábios.

- Acho melhor eu ficar em casa.

- Eu ficaria feliz se você fosse - disse ele, fazendo um biquinho fofo. Eu fiquei com vontade de morder.

- Ai, Justin, isso é complicado... você sabe que suas... bom, suas fãs iam começar a dizer que eu estou me aproveitando de você para aparecer e eu sinceramente não quero isso. E outra, eu não quero posar para centenas de câmeras, não é meu forte.

- Tá, eu sei que elas são exageradas, mas não vai acontecer nada. E você é linda, os fotógrafos vão ficar babando.

Eu ri.

- Bobo.

- Idiota.

- Troxa.

- Amor?

- Oi?

- Vamos na premiação? Por favor, por mim. - Ele fez um beicinho.

- Vou pensar.

Ele sorriu.

- Bom, chegamos. Agora vou te levar para a enfermaria.

- Droga.

- Deixa de ser teimosa.

- Não sou teimosa.

- É sim.

- Não sou.

- É sim.

- Não sou.

- Tá vendo? - Ele riu.

- Idiota. - Ri também.

Ele contornou o carro e abriu a porta para mim, pegando minha mão e tirando-me de dentro do carro.

- Não vou deixar você me levar para a enfermaria - falei, enquanto ele colocava o braço em volta da minha cintura.

- Teimosa. Tem certeza que não quer ir?

- Tenho.

Nós andávamos em direção à escola.

- Ai - falei baixinho, quando percebi que meu tornozelo doía.

- Tá doendo?

- Não.

- Como eu disse, teimosa. Olha, acho que vou ter que fazer uma coisa então.

- O que? Você nã... - murmurei, enquanto ele soltava sua mão da minha cintura e me levantava, me tomando em seus braços. - ME PÕE NO CHÃO! - protestei, batendo nele.

Ele ria.

- Não seja difícil, princesa. Seu pé está doendo.

- E por isso você vai me carregar no colo?

- Qual o problema?

- Primeiro, está todo mundo olhando. - Girei a cabeça, e vi todos que passavam por nós nos encarar. - Segundo, eu sei andar sozinha.

- Para de reclamar, Mel. Vou te levar até sua sala.

- Justin!

- O que foi?

- Ai, me coloca no chão, por favor.

- Não.

- Argh, nunca mais vou cair da escada.

Ele riu.

- Isso é impossível, você vive caindo.

- Não tenho senso de equilíbrio.

- Não mesmo.

- Mor, me põe no chão?

- Não, senhora.

Parecia que a escola inteira estava nos olhando. 

Fiz um biquinho, e ele se inclinou para me dar um selinho.

- Tá brava?

- Sim.

Ele me deu outro selinho.

- Ainda está brava?

- Sim.

Ele me deu outro selinho.

- Ainda está brava?

- Sim.

Ele me beijou.

- E agora?

Sorri, sem fôlego.

- Não.

- Eu sou irresistível.

- Convencido.

- Sou super modesto.

- Idiota, agora me põe no chão.

- Como você é teimosa.

- É sério, eu consigo andar.

- E eu gosto de carregar você.

Revirei os olhos.

- Para, eu sou super pesada.

- Que? Você parece uma pena. Sério amor, você é magrinha.

- Não sou.

- Boba. Bom, acho que vou ter que colocar no chão.

Eu ri.

- Fiquei pesada?

Ele riu também.

- Não, apenas chegamos na sua sala.

- Finalmente.

Ele riu e me colocou no chão.

- Está doendo? - perguntou.

Girei tornozelo.

- Não muito. Tipo, é suportável.

- Tem certeza que não quer ir à enfermaria?

- Tenho.

- Estou preocupado.

- Calma amor, eu só torci, sem contar que eu não vou morrer porque isso acontece sempre.

Ele riu.

- Eu sei.

- Obrigada.

- Por?

- Se preocupar comigo e cansar seus braços me carregando.

Ele sorriu.

- Não há de quê - falou, beijando minha testa.

- Você é o melhor.

- Eu sei.

Bati nele.

- Convencido.

- Boba. Agora preciso ir...

Fiz um biquinho.

- Tudo bem.

Ele sorriu e me beijou. Nós podíamos ficar ali para sempre, porém nos faltou fôlego e o beijo foi interrompido, e ele me deu dois selinhos.

Todos, simplesmente todos que passavam ali paravam para nos olhar. Aquilo estava me dando nos nervos.

- Vou sentir sua falta - disse ele, envolvendo seus braços na minha cintura. - Te amo. - Ele beijou minha testa.

- Também amo você.

Ele apenas sorriu, aquele sorriso que me faz esquecer de como respirar, e se foi.

[...]

Justin tinha acabado de me deixar em casa, eram 14:00. Subi, tomei um banho, vesti uma roupa qualquer;

e fiz um coque no cabelo.

Desci, preparei alguma coisa para comer e fui para a sala de estar. Sentei no sofá e liguei a tv, zapeando pelos canais até encontrar a Disney. Sei lá, eu gostava de assistir as séries e desenhos.

Depois de uns 15 minutos assistindo Os Feiticeiros de Waverly Place, a campainha tocou.

Será que era o Justin?

Levantei-me e fui até a porta, dando de cara com Phelipe e Niall.

- Eu sei que você odeia ficar sozinha. - Phe riu.

Não pude deixar de sorrir.

- Ainda bem que sabe. Oi, Niall - falei timidamente.

- Oi, Mel.

Sorri com o canto dos lábios e fiz um gesto para que eles entrassem. 

O folgado do Phe foi direto para a sala de estar, sentando-se no sofá. Eu o segui e Niall veio atrás de mim.

- Sua mãe está trabalhando, certo? - perguntou Phe.

- Certo. - Suspirei.

Niall me olhou.

- Enfim, eu sei que vocês dois adoram pipoca, então em vez de oferecer já estou indo fazer, sei que não vão recusar - falei, me levantando.

Eles riram.

- Ainda lembra disso? - falou Niall.

- Eu lembro de absolutamente tudo - falei automaticamente, pensando nos momentos que passamos juntos e encarando seu par de olhos azuis. Assim que as palavras saíram da minha boca, eu me arrependi de tê-las dito.

Merda, por que eu disse isso? Por que eu pensava nisso? Me dou um tiro agora ou mais tarde?

- Isso é bom, afinal eu também me lembro - disse ele, me encarando também.

Mordi meu lábio inferior e revirei os olhos, virando as costas e indo m direção à cozinha.

Procurei a pipoca nos armários, coloquei no microondas, determinei o tempo necessário e fiquei pensando.

No Justin, claro.

Eu gostava de fechar os olhos e lembrar de nossos momentos juntos, o jeito como ele me olhava, o modo de como ele pegava na minha cintura, a sensação de fogo quando a pele dele encostava na minha, seu hálito de menta quando ele me beijava...

- Precisa de ajuda? - perguntou a voz suave de Niall, interrompendo meus devaneios. Abri os olhos num átimo.

- Ah, não! Obrigada, eu sei que sou péssima na cozinha mas pelo menos uma pipoca de microondas eu consigo fazer, acho.

Ele riu.

- Parecia concentrada em alguma coisa.

- Eu estava pensando...

Os olhos dele brilharam.

- No quê?

Engoli em seco, ficando em silêncio.

- Mel, há uma coisa que eu quero experimentar... faz muito tempo que eu não faço isso, então...

Congelei, enquanto ele se aproximava de mim.

Gente, desculpem pelo capítulo ter ficado pequeno :c, continuo com 55 comentários, sério, COMENTEM POR FAVOR, me digam o que estão achando, até porque não é fácil conseguir 55 comentários.

Beijos, amo vocês.