I will catch you if you fall - 26º capítulo

"Através de sua tristeza e pelas brigas, não se preocupe, porque tudo vai ficar bem." - Be Alright, Justin Bieber

- Aqui mesmo - confirmei.

Ele tirou sua num rompante, tão rápido que eu nem acreditei.

Comecei a desabotoar sua calça, a puxando para baixo. Tirei minha blusa rapidamente, enquanto ele tirava meu short. Nós nos beijávamos loucamente. 

Ele parou de me beijar e me olhou maliciosamente, e depois arrancou meu sutiã. Coloquei a mão por dentro de sua cueca, apertando seu membro e depois a tirando. Ele chupou meu pescoço e foi descendo até chegar em meus seios, e os chupou com vontade. Eu gemia baixinho, e sentia minha calcinha já úmida. Eu ainda apertava seu membro, e então ele parou de chupar meus seios e foi dando beijos em minha barriga até chegar em minha intimidade. Ele a explorou com a língua e eu estava definitivamente enlouquecendo; gemia alto, gritava seu nome loucamente. 

Ele parou, e então subiu em cima de mim de novo, me beijando e brincando com seu membro na minha 'entrada'.

- Penetra logo, caralho! - exigi, impaciente. Ele deu uma risadinha maliciosa.

E então eu senti: ele colocou seu membro. Eu ainda gemia e gritava loucamente, enquanto ele calvagava em  mim e chupava meu pescoço.

Nós gozamos.

- Minha vez - murmurei, e ele me olhou mordendo seu lábio inferior.

Saí de baixo dele, o empurrado, enquanto mordia os lábios

Comecei pelo abdômen: mordi delicadamente, e fui descendo até chegar em seu membro, no qual peguei e comecei a morder delicadamente também, mas logo o coloquei totalmente dentro da boca, chupando loucamente. Eu podia ver que Justin estava morrendo de prazer.

- Amor, vou gozar - ele anunciou, tirando seu membro da minha boca.

Não deixei; eu abocanhei seu membro, bebendo todo o líquido que saia de dentro dele.

Depois que acabei, subi em cima dele e o beijei.

- Você é demais - sussurrou ele. - Banho?

- Aham.

- Juntos?

Eu sorri.

- Melhor ainda.

Ele me beijou.

[...]

- Pelo menos o carinha do McDonald's chegou depois que tínhamos feito tudo - disse Justin, rindo, enquanto me levava para casa. - O mundo conspira a nosso favor.

Eu ri.

- Idiota.

- É verdade, gostosa.

- Para Justin, me deixa sem graça.

- Você não pareceu sem graça...

Eu taquei minha bolsa nele.

- Cala a boca, idiota!

Ele ria descontroladamente.

- Bobona.

Meu iPhone tocou. Eu o peguei e olhei o número, era o Phe.

- Vou atender. Presta atenção aí, não confio muito em andar de carro com você.

Ele riu.

- Idiota, sou um ótimo motorista.

- Só que não né... alô? - atendi.

- Oi Mel!

- Oi Phe!

Eu senti Justin enrijecer no banco do carro.

- Tenho uma novidade para você.

- Diz!

- Lembra do Niall?

Eu enrijeci também.

Niall tinha sido meu primeiro namorado de verdade. Ele era irmão do Phe. O nome dele provocou um monte de lembranças que eu queria evitar. Eu havia deixado ele para vir para o Canadá. Tentamos manter nosso relacionamento à distância, mas não deu muito certo, e tivemos que terminar. Foi uma das piores coisas que me aconteceu. 

- Lembro - Engoli em seco.

- Então, ele estava na faculdade, mas assim que soube que nós íamos morar aí, largou tudo. Ele agiu feito louco, mas agora está com nós, e disse que está com saudades de você e quer te ver logo.

- Não pode ser - sussurrei, descrente.

- Mas é. Não gostou?

- E-eu não sei o que dizer - gaguejei. - Preciso desligar, depois falo com você. Tchau.

- Hã, ok, tchau... amo você, baixinha.

- Eu também te amo.

Desliguei.

Justin me olhava atentamente.

- O que aconteceu?

- N-nada - gaguejei novamente.

- Lógico que aconteceu... olha para você, está mais branca que o normal.

- Eu estou bem.

- Não está, não. Eu te conheço.

- Você não vai gostar de saber.

- Mas preciso.

Respirei fundo.

- Sabe o Niall?

- Sei.

- Ele está vindo morar aqui - falei, fechando os olhos, com medo da reação de Justin.

- QUE? - ele praticamente gritou.

- É isso mesmo.

- Por que?

- Ele é irmão do Phe, e largou a faculdade quando soube que a família dele vinha para cá. Ele é louco.

- Ele quer você!

- Pelo amor de Deus né Justin, nós éramos praticamente crianças quando namoramos. Amor de infância, já passou.

Ele virou totalmente para frente, prestando atenção na rua, e eu pude ver que ele estava contando até dez, lendo seus lábios. Ele apertava o volante com uma força que eu jurava que podia quebrar.

- Amor? Era amor? - perguntou ele, os lábios cerrados.

- Já passou - repeti.

- Amor não passa, Melanie.

- Passa sim. Escuta aqui, eu amo você, tá bom? Você e somente você.

- Esse amor vai passar também?

- Não.

- Tem certeza?

- Está duvidando do meu amor?

- Não, é que... Mel...

- Oi?

- Não percebe? Ele está voltando por sua causa! Pode ter passado para você, mas para ele não passou. Por que ele largaria a faculdade? Ele vai tentar voltar, Mel.

- Mas não vai conseguir, ok? Não pira! 

- Não tem como não pirar!

- Tem, sim! É só você parar de delirar. Isso aconteceu à 3 anos, eu nem lembro mais. Passou Justin, passou!

- Promete?

- É lógico que eu prometo, seu idiota.

Ele sorriu.

- Eu gosto disso.

- De quê?

- De ouvir você me chamar de idiota.

- Idiota. - Eu ri.

- Tenho medo de perder você - ele disse, o olhar torturado. Parecia estar confessando um crime.

Meu coração deu um aperto nada delicado.

- Você não vai me perder.

- Vou fazer de tudo para isso.

- Vai fazer de tudo para não me perder?

Ele riu. Era tão bom ouvi o som de sua risada, rouca, e incrivelmente sexy. Me seduzia.

- Não, boba, vou fazer de tudo para não perder você.

- Melhor assim.

Ele revirou os olhos.

- Boba.

- Idiota.

- Repete?

- Idiota. Meu idiota.

- Seu?

- Somente meu.

[...]

Depois de uns 20 minutos nos despedindo de Justin, eu consegui entrar em casa.

- Filha, você está bem? - disse minha mãe, correndo até mim e me abraçando assim que me viu.

Fiquei confusa.

- Estou, por que não estaria?

- Por que não estaria? Como assim? Você levou um tapa, querida.

Ah, isso.

- Ah! Calma, eu estou bem, foi um tapa, não um tiro no meio da testa. E como sabe disso?

- Está em todo lugar; jornais, tv, internet, tudo! Eu vou processar aquela garota!

- QUE? Você não pode fazer isso!

- Mel, querida, tem certeza que esse tapa não afetou seu cérebro? É lógico que eu posso, eu devo! E já pedi para o nosso advogado descobrir a identidade dessa garota.

- Mãe, mãe, você não pode fazer isso, ok? Eu sou odiada pelas fãs deles, eles me querem morta, e processar uma dela porque ela me deu um tapa não vai ajudar nada. Prometa-me que não vai processar ninguém.

Ela suspirou.

- Tem certeza que é isso que você quer?

- Tenho - confirmei.

- Está bem. Mas se acontecer de novo, juro que processo.

- Não vai acontecer.

- Vou ligar para o Dr. Crowder.

- Ok - falei, e subi as escadas.

- Dr. Crowder? Então, eu preciso conversar com o senhor sobre o ocorrido de hoje... - murmurou minha mãe ao telefone quando eu virei as costas.

Assim que entrei em meu quarto, sentei em minha poltrona roxa (cliquem aqui para ver), e analisei minha situação.

Um, eu deixei a melhor amizade que tive em minha vida para dar lugar à um namoro. Justin desistiu da carreira antes mesmo de me conhecer, mas mesmo assim todos achavam que a culpa era minha.

Dois, suas fãs me odiavam e me queriam morta.

Três, elas fariam de tudo para nos separar.

Quatro, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele.

Isso era bom ou ruim?

Ruim, não é? O amor é a pior coisa que pode existir, ele acaba com as pessoas e destrói corações. O amor não pode ter um final feliz.

A prova disso era meus últimos dois relacionamentos e o casamento da minha mãe. Meu pai e ela eram tão felizes, o tipo de casal perfeito.

Mas acabou. Tragicamente.

Era 19 de Fevereiro de 2003, meu primeiro dia de aula. Eu tinha 7 anos. Meu pai era um ator famoso de Hollywood, Robert Drummond, assim como minha mãe. Foi assim que eles se conheceram, por meio de um filme que protagonizaram juntos. Eles se apaixonaram e casaram-se, me gerando um ano depois.

Eu lembro muito bem daquele dia.

Eu havia ido à escola, estava feliz por ter feito novas amizades. No final da aula, a professora me olhou com um olhar torturado, me deu um abraço forte e disse-me:

- Vai dar tudo certo, querida.

Eu fiquei sem entender, mas mesmo assim sorri e ela me levou até o carro, que me esperava para me levar para casa. O motorista, Isaac, me olhou do mesmo modo que a professora havia me olhado.

- Como foi seu dia, querida? - perguntou-me ele.

- Foi tão legal! - explodi, e depois lhe relatei cada mínimo detalhe do que tinha acontecido. Ele assentia e sorria o tempo todo, mas não voltou a falar nada. Parecia triste.

Ele me levou até a mansão super luxuosa na qual eu morava, e eu corri até minha mãe, assim que a vi, abraçando-a.

- Oh, querida, como foi seu dia? - ela me perguntou, como Isaac.

- Foi legal - respondi, mas não senti a necessidade de lhe detalhar cada momento como havia sentido com Isaac. - O que aconteceu? Onde está o papai? - perguntei inocentemente, enquanto limpava uma lágrima que caía do olho dela.

- Ele está num lugar melhor agora, querida - respondeu-me ela, chorando. 

Eu não entendia o que estava acontecendo, mas eu sentia falta do meu pai. Sentia falta de quando ele me levava para o balé, de quando ele ia até meu quarto antes de eu dormir, me contava uma história e me dava um beijo na testa de boa noite. Eu sentia falta de acordar e encontrá-lo na cozinha, fazendo panquecas para tomarmos café da manhã. Sentia falta de quando ele me surpreendia, me dando uma Barbie nova que tinham acabado de lançar - era minha boneca preferida.

Eu sentia falta dele.

Minha mãe não me deixava mais em frente à uma televisão sozinha, pois tinha medo que eu visse alguma matéria sobre a morte dele.

Quando eu tinha por volta dos 12 anos ela me contou o que realmente havia acontecido.

Ele havia morrido de acidente de carro.

A vida sem ele nunca mais foi a mesma. Todos sentiam falta dele. 

2 anos depois eu e minha mãe nos mudamos para cá, para o Canadá. Ela continuava sendo a atriz famosa e sorridente para a mídia, mas quem a conhece de verdade sabe que depois da morte do meu pai ela nunca mais foi a mesma.

Nem eu.

Lágrimas quentes rolaram pelo meu rosto - eu odiava, odiava completamente lembrar dessa história. Foi a coisa mais triste e traumática pela qual eu passei em toda minha vida. Eu nunca ia superar.

Levantei da poltrona, secando as lágrimas e indo em direção ao banheiro. Tomei um banho que demorou mais ou menos 2 horas. Eu precisava relaxar.

Antes de dormir, peguei meu Macbook, respirei fundo e entrei no twitter. Eu precisava ver o que estava acontecendo, e se Justin havia realmente postado o que disse que ia postar.

Quando entrei no twitter dele, vi seus primeiros tweets. Eles diziam:

"yes, it's true, me and Melanie Stryder are dating. I ask that respect, it is important to me. Thanks"

tradução: "sim, é verdade, eu e Melanie Stryder estamos namorando. Eu peço que a respeitem, ela é importante para mim. Obrigado"

"about what happened today, I do not know what to say. I'm shocked"

tradução: "sobre o que aconteceu hoje, eu não sei o que dizer. Estou chocado"

"To the girl i met today... well, i do not know his name, and did not think before i say it, sorry. I'm not ashamed of you. I love all my fans."

tradução: "Para a garota que eu conheci hoje... bem, eu não sei o nome dela, e eu não pensei antes de dizer aquilo, me desculpe. Eu não tenho vergonha de você. Eu amo todas as minhas fãs."

Não me dei ao trabalho de olhar minhas mentions, eu sabia que só me estressaria.

Bom, agora elas tinham mais um motivo para me odiar.

Ele confirmou nosso namoro.

Cara, ele assumiu para o mundo inteiro que estamos juntos. Ele disse que sou importante para ele. Será que ele me ama tanto assim?

Meu iPhone tocou, era ele. Nós conversamos até eu pegar no sono, como sempre. Era um costume já.

2 dias se passaram.

Phe chegaria amanhã. Era noite agora, e eu estava me preparando para dormir. Depois de conversar por horas no telefone com o Justin, eu caí na cama, exausta.

Acordei ouvindo uns barulhos esquisitos. Olhei o relógio, eram 4:30 da manhã. Saltei da cama - uma coisa incomum -, olhando o que estava acontecendo lá fora pela janela. A casa da frente estava sendo ocupada. 

Foi só então que eu reconheci. Era a mãe do Phelipe, meu Deus! Era a família dele que estava se mudando. Naquele condomínio enorme ele veio parar exatamente na casa que ficava em frente a minha.

Eu não havia o visto ainda.

Então, num impulso, eu corri para tomar um banho e me arrumar para poder descer e dar um abraço no meu irmão. Sim, ele era basicamente um irmão para mim.

Eu estava parecendo o flash em pessoa. Nunca me arrumei tão rápido em minha vida. É isso que a mistura de saudades com ansiedade faz com as pessoas.

Me vesti assim:

E, como um raio, desci as escadas. Corri até a porta principal, abrindo-a.

Então eu vi. Lá estava o Phe, mexendo no celular. Eu fiquei pasma. Congelei, encarando aquela cena. 

- Mel? Mel! - ele gritou ao me ver. 

Eu corri até ele, o abraçando o mais forte possível. Era uma emoção que eu não conseguia explicar.

Pude sentir uma lágrima rolar pelo meu rosto.

Creio que ficamos uns 5 minutos ali, abraçados, sem dizer nada.

- Phe! Eu senti tanto sua falta! - Quebrei o silêncio.

- Eu também! Quase morri de saudades de você, baixinha.

- Mal chegou e o bullyng já começou? - Eu ri.

- Não é bullyng, é realidade - Ele riu. Como eu sentia falta daquele sorriso.

- Não tenho culpa de você ser um arranha-céu.

- Mel? - perguntou uma voz. Não demorei muito para reconhecer.

Era o Niall.

Congelei.

Amores da minha vida, não me matem por favor! Me desculpem pela ausência nesses dois dias, sério, eu fiquei sem tempo e confesso que bateu uma preguiça também? Mas sabe que eu amo vocês né, então fiz um mega capítulo para compensar <3

Obrigada por TODOS os comentários no capítulo anterior, sério, vocês são demais, e NÃO SUMAM, comentem de novo, isso me deixa tão feliz <3

Vou pedir 55 comentários dessa vez ok? u.u, não continuo enquanto não tiver 55, então faça sua parte, não é fácil conseguir 55 comentários.

Bom, agora eu tenho uma SUPER indicação para fazer para vocês, eu sei que já divulguei o blog dela aqui, é a Sarah, e sério eu sou apaixonada pela fanfic dela, vale a pena ler, então vão lá e leiam u-u, 

Skid To The Good Part (cliquem no nome ou aqui)

Ah, e também indico blog de outra princesa, é o Just Dream, VÃO LÁ AGORA LER E SEGUIR PORQUE É PERFEITO U-U, cliquem no nome ou aqui.

POR FAVOR, PLEASE, COMPLACER, PER FAVORE, COMENTEM, lembre-se que é o seu comentário que me motiva aqui <3

Quem quiser que eu indique é só deixar nos comentários ou me falar pelo twitter (@h3ydrew).

Ah, e sei lá comentem o que estão achando, onde riu, onde chorou, o que acha que vai acontecer, etc, eu adoro comentários assim .-.

Enfim, é isso, qualquer dúvida vem aqui.

Amo vocês e COMENTEM, please <3