I will catch you if you fall - 9º capítulo

[...] Estava eu gostando de Justin? Se sim, porque agora, depois de anos? Ele sempre fora meu amigo, e eu nunca tinha sentido nada de diferente; nem atração, nem nada.

Mas agora eu estava, e o pior é que eu sabia disso. E ele gostava de mim, como eu havia ouvido. Só me restava esperar pra ver o que ia acontecer.

Desci as escadas novamente, em direção à cozinha, comi a primeira coisa que vi pela frente - um pacote de Doritos, para ser mais exata - e quando eu estava prestes à voltar para o meu quarto, minha mãe chegou.

- Olá querida! - ela disse, me abraçando - Tudo bem? Como foi seu dia?

- Oi mãe - eu a abracei de volta - Estou bem, e você? An, foi legal e o seu?

- Tudo ótimo. 

- Que bom. Ér... vou subir agora.

- Boa noite - ela sorriu

- Boa noite mãe.

Voltei ao meu quarto, deitei-me e peguei meu iPod, coloquei música - no último volume - e tentei, seriamente, não pensar. Funcionou; acabei dormindo.

Acordei no outro dia, e a primeira coisa em que pensei foi no sonho que eu tinha tido com o Justin.

Foi estranho; estávamos sozinhos, andando na chuva, e, de repente, ele me beijava, mas David aparecia, estragando tudo. Foi aí que eu acordei.

Franzi a testa, e levantei-me. Tomei meu banho, e me vesti, assim:

Deixei o cabelo solto, e fiz uma maquiagem leve.

Pronto, estava descente.

Desci, tomei café e escovei os dentes. Ouvi uma buzina, peguei minha bolsa e praticamente voei de encontro ao carro, na ansiedade de vê-lo. Eu sabia que era ele.

- Bom dia - ele sorriu

- Bom dia - respondi

- Dormiu bem?

- Aham, e você?

- Também

Fomos conversando, e ao chegarmos na escola, demos de cara com a inspetora dizendo que a aula havia sido cancelada. Suspirei de alívio; odiava estudar.

Justin olhou pra mim, sorrindo.

- Bom... hoje está quente. Quer ir ao parque?

Eu sorri, animada

- Claro... mas an, preciso colocar um short. Vou morrer de calor com essa calça.

- Tudo bem, passamos na sua casa então.

Ele me levou até em casa, e eu subi às pressas, coloquei esse short:

e desci. Ele me olhou, riu e eu disse:

- O que foi?

- Você é linda.

Corei, e abaixei a cabeça, com vergonha.

- Obrigada

- Ei, não precisa ficar envergonhada - ele levantou pôs a mão no meu queixo, levantando meu rosto e olhando em meus olhos - Vamos?

- Vamos - sorri.

[...]

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